terça-feira, 23 de junho de 2009

Crítica sobre "Divergrandpa" no Cineop 2009

Divergrandpa

No rumo de Arbanella, ainda nessa ideia de modificação do formato tradicional de registro de imagens como forma de eternizar momentos e pessoas, Igor Amin construiu um curta com tons contemporâneos, narração computadorizada, alcançando como resultado uma poesia de extrema doçura sobre seu avô mergulhando em uma piscina. Além de um tom satírico no ponto certo, o filme tem o tempo exato – além de muito expressivo. Em termos mais abrangentes, esse tipo de filme é muito comum e corre o risco quase frequente de cair no clichê e ficar enfadonho. Amin desenvolve essa linguagem hightech e a curiosa analogia de seu avô ser como um Windows para um computador. Necessário, visceral, parte de sua vida.

*Visto na 4ª Mostra de Cinema de Ouro Preto.

por Ursula Rösele

www.filmespolvo.com.br

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