quarta-feira, 3 de outubro de 2007

abatedouros


Semana que vem (dia 9, às 21:30), no INDIE 2007 (confiram abaixo):

http://www.zetafilmes.com.br/indie/port/cg.asp?mostra=sb

ABATEDOURO
MiniDV- cor- 9’ – 2007

Diego Lisboa é conduzido ao abate, após ser surpreendido andando em círculos.

Nos Estados Unidos, uma senhora autista desenvolveu uma tecnologia para manter os bois presos, em uma fazenda onde o índice de fugas de animais era muito alto. Essa tecnologia consiste em um cercado de concreto, projetado em forma de espiral. Através desse mecanismo, as vacas e bois ficam presos andando em círculos, aguardando passivamente a hora do abate. A partir dessa história, faz-se uma analogia entre o abatedouro moderno criado pela senhora autista e a condição de inutilidade que enclausura os artistas contemporâneos em desertos intelectuais cada vez mais restritos. Neste vídeo, o realizador Diego Lisboa expõe a importância da arte para uma transformação social, ao passo em que suas convicções são questionadas por Vinícius Cabral e Wilson Dellani, que identificam uma certa inutilidade social dos realizadores de vídeo na atualidade. Entre estes dois pólos (a inutilidade e a subversão), os realizadores que falam/atuam neste vídeo trazem à tona a preocupação de evitar o “espiral de concreto”, extravasando suas idéias sem culpa ou recalque.

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