TECNOPOLITICAS
Web 2.0 não é inovação, diz Pierre Lévy
Matéria de Marcos Strecker, originalmente publicada na Folha de São Paulo, no dia 14 de agosto de 2007
Teórico da revolução digital rejeita a idéia de que houve mudança nos conceitos da internet e pesquisa linguagem para expandi-la
Pensador, que está no Brasil para ciclo de palestras, diz que Second Life é fenômeno menos relevante que jogos colaborativos on-line
Nada abala o otimismo de Pierre Lévy com a internet. Um dos principais teóricos da revolução digital, filósofo da informação e professor de comunicação na Universidade de Ottawa (Canadá), Lévy acha que a grande questão colocada hoje para a rede é apenas aumentar as informações disponíveis, o que é o objeto de sua linha de estudo atual.
É basicamente o que deve dizer hoje à noite em palestra que vai proferir em Porto Alegre, como convidado do ciclo "Fronteiras do Pensamento", na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Lévy foi quem propôs o conceito de "inteligência coletiva" no começo dos anos 90, quando a internet comercial ainda engatinhava. Hoje, "sem falsa modéstia", diz que seu conceito virou um padrão.
Ao contrário do que muitos poderiam esperar, Lévy não acha que a web 2.0 ou web participativa, um dos principais focos de discussão atual sobre a rede, seja uma novidade.
"A web 2.0 significa apenas que tem muito mais gente se apropriando da tecnologia da internet, o que a torna um fenômeno social de massa. Significa que não é mais necessário recorrer a intermediários ou técnicos. Do ponto vista de conceito de base não há uma grande diferença em relação à internet original", disse Lévy, em entrevista à Folha.
domingo, 19 de agosto de 2007
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2 comentários:
vai ser otimista assim la na...
china.
o que será que o alex primo achou desse comentário sobre a web 2.0? deve ter escorrido uma lágrima de tristeza [ou de ódio].
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